Trabalhador da suinocultura (CBO 6232-15): Imagine um dia cheio de balanço entre a ciência e a natureza, cuidando de animais que vão desde suínos até caprinos e ovinos. Essa é a vida de quem trabalha na suinocultura. Embora o mínimo de escolaridade seja entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, há uma tendência crescente de exigir nível médio completo. A formação acontece no próprio ambiente de trabalho, com um período de aprendizado que varia de um a dois anos. Os trabalhadores lidam com tarefas que vão desde a alimentação dos animais até a aplicação de medicamentos e curativos. Além disso, eles controlam a reprodução, ordenham e preparam os animais para exposição e venda. Tudo isso é feito ao ar livre, em horários irregulares, e sob a supervisão constante de um superior.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Minas Gerais (Estado), foram levantados 4,818 profissionais que atuam como Trabalhador da suinocultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,052.76 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,711.11, enquanto a mediana fica em R$ 2,052.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,421.78. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,242.80, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da suinocultura em Minas Gerais tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para trabalhadores da suinocultura em Minas Gerais tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 100, um aumento significativo de 49 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 51. Esses números refletem uma clara tendência de crescimento na demanda por profissionais nesta área.
Na esteira desse crescimento, o setor de criação de suínos se destaca como o principal empregador, com um saldo de 101 contratações. Logo atrás, a criação de bovinos para corte também contribuiu positivamente, com 10 novas vagas. Outros setores relevantes incluem o cultivo de café, com 8 novas oportunidades, e atividades de apoio à pecuária, que adicionaram 2 vagas ao mercado de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.