Trabalhador da pecuária (bovinos corte) (CBO 6231-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por bois, ordenhando, alimentando e cuidando deles. Essa é a vida de um trabalhador da pecuária especializado em bovinos de corte. Para entrar nesse ramo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. Mas não pense que isso é tudo; a prática é a chave. Geralmente, leva entre três a quatro anos de experiência para dominar todas as habilidades necessárias. O trabalho acontece principalmente ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser bastante físico e desafiador, especialmente quando se trata de lidar com animais grandes e potencialmente imprevisíveis. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver os animais saudáveis e bem-cuidados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 12,071 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos corte), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,604.86 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,354.33, enquanto a mediana fica em R$ 1,604.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,137.18. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,046.78, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da pecuária em Minas Gerais tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os trabalhadores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas remunerações ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos para corte em Minas Gerais tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -4, uma melhoria significativa de 328 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -332. Esses números indicam uma reversão positiva na tendência de desligamentos que vinha sendo observada.
Os setores que mais contribuíram para essa recuperação são bastante variados. A limpeza em prédios e em domicílios surpreendeu ao liderar com 52 novos postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de café adicionou 22 vagas, seguido pelo cultivo de cana-de-açúcar, que trouxe 17 novas oportunidades. Outras plantas de lavoura temporária e a criação de bovinos, exceto para corte e leite, completaram o top cinco, com 12 e 11 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.