Trabalhador da cultura de milho e sorgo (CBO 6221-15): Imagine-se no campo, sob o sol escaldante, plantando e colhendo grãos que alimentam o mundo. Esses heróis anônimos da agricultura são os responsáveis por preparar o solo, plantar sementes, cuidar das culturas e, finalmente, colher o fruto do seu suor. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, a experiência é o melhor professor aqui. Após cerca de um ano de prática, você estará pronto para enfrentar as adversidades do campo, desde pragas até mudanças climáticas. Trabalhar ao ar livre, em equipe e com supervisão ocasional, é a rotina desses profissionais que, apesar de todo o esforço físico, têm a recompensa de ver suas plantações florescerem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1.222 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de milho e sorgo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,849.37 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,811.39, enquanto a mediana fica em R$ 1,849.37, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,163.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,806.69, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração desses trabalhadores, que oscila principalmente entre R$ 1,811.39 e R$ 2,163.79, cai dentro da faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode ser encorajadora para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo do tempo.
Em Minas Gerais, o mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de milho e sorgo mostrou uma ligeira melhora até julho de 2025. O saldo de contratações somou -380, uma redução de -414 no mesmo período do ano passado, representando uma recuperação de 34 pontos. Embora o número ainda seja negativo, esta pequena melhoria pode indicar uma reversão gradual na tendência de descontratação.
O cultivo de milho é o setor que mais tem contribuído para as contratações, com um saldo positivo de 31. Logo atrás, o cultivo de café adicionou 4 vagas, enquanto o comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários, trouxe 3 novas oportunidades. O cultivo de soja também contribuiu com 2 vagas, enquanto a criação de bovinos para corte manteve seu saldo em zero. Esses números sugerem que o foco das contratações está principalmente nos setores agrícolas diretamente relacionados à produção de grãos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.