Trabalhador da cultura de café (CBO 6226-10): Imagine acordar todos os dias para cuidar de um dos mais amados grãos do mundo, o café. Essa é a vida de quem trabalha na cultura do café, desde o plantio até a colheita e beneficiamento dos grãos. Sem exigências de formação acadêmica específica, a arte de cultivar café é passada de pai para filho, de maneira prática e eficaz. Em média, um ano de experiência é suficiente para dominar todas as nuances desse ofício. Os trabalhadores da cultura do café enfrentam o sol, a chuva e todas as adversidades climáticas, mas o resultado final — um café de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 12,078 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de café, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,623.80 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,623.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,854.92. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,580.60, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cultura de café em Minas Gerais tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável. Isso indica que, com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alavancar suas carreiras e melhorar seu padrão de vida.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores da cultura de café em Minas Gerais somou 5,255, um aumento de 655 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 4,600. Essa melhoria reflete uma tendência positiva no setor, demonstrando que há uma demanda crescente por profissionais especializados na cultura do café.
O cultivo de café é o setor que mais contribui para essas contratações, com um saldo de 4,815 novas vagas. Em segundo lugar, atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente somaram 128 vagas. Logo depois, a criação de bovinos para corte contribuiu com 121 novas oportunidades de trabalho. Os cultivos de outros cereais e a criação de bovinos para leite também se destacaram, com 41 e 27 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.