Trabalhador agropecuário em geral (CBO 6210-05): Imagine uma vida ao ar livre, cercado por natureza e animais, onde cada dia traz novos desafios e recompensas. Esses profissionais são verdadeiros camaleões da terra, capazes de lidar tanto com o plantio e a colheita quanto com o cuidado de animais de pecuária. Com apenas o ensino fundamental completo, eles aprendem rapidamente as habilidades necessárias no próprio campo, tornando-se especialistas em pouco tempo. O trabalho é realizado ao ar livre, em equipe, com supervisão ocasional, e pode incluir exposição a condições climáticas extremas e materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a satisfação de ver o fruto do seu trabalho crescer e prosperar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 77,238 profissionais que atuam como Trabalhador agropecuário em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,562 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,370.52, enquanto a mediana fica em R$ 1,562, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,029.78. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,023.08, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores agropecuários em Minas Gerais tende a ser vista como baixa, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00, nível onde a satisfação é menos frequente. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para trabalhadores agropecuários em Minas Gerais tem mostrado um notável crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 3,540, um aumento significativo de 2,147 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 1,393. Esses números refletem uma expansão considerável na demanda por mão de obra no setor agropecuário.
Na liderança das contratações, o cultivo de café destaca-se com 1,842 novas vagas, representando quase metade do total de contratações no estado. Logo atrás, o cultivo de soja adicionou 247 postos de trabalho, seguido pelas atividades de apoio à agricultura, que trouxeram 202 novas oportunidades. Os cultivos de outras plantas de lavoura temporária e de banana também contribuíram substancialmente, com 186 e 183 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.