Técnico de desporto individual e coletivo (exceto futebol) (CBO 2241-25): Imagine alguém que transforma o simples ato de jogar bola ou praticar natação em uma ciência. Esses profissionais, os técnicos de desporto, são os mestres que levam as atividades físicas ao próximo nível. Para entrar nesse time, você precisa ter um diploma de educação física e estar registrado no Conselho Regional de Educação Física. Ainda melhor, muitos desses profissionais têm cursos de especialização e pós-graduação, o que lhes dá uma vantagem competitiva no mercado. Eles podem trabalhar em uma variedade de lugares, desde academias e escolas de esporte até clínicas médicas e até mesmo em atendimentos domiciliares. O trabalho é flexível, podendo ser realizado de forma individual e em horários irregulares, e às vezes até sob condições especiais, como mudanças climáticas e intempéries.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,551 profissionais que atuam como Técnico de desporto individual e coletivo (exceto futebol), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,300 e uma carga horária de 33 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,586.29, enquanto a mediana fica em R$ 2,300, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,837.18. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,045.56, demonstrando uma discrepância notável entre os salários.
A remuneração dos técnicos de esportes em Minas Gerais tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam alcançar o topo da escala salarial. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com dedicação e talento, é possível alavancar a carreira e melhorar substancialmente o rendimento financeiro.
O mercado de trabalho para técnicos de desporto individual e coletivo (exceto futebol) em Minas Gerais registrou um saldo de 89 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 13 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 102. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por profissionais nessa área continua, embora com um ritmo mais lento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são as atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 30 novas vagas. Logo atrás, o ensino de esportes adicionou 17 oportunidades, seguido pelo ensino médio, com 13 vagas. O ensino fundamental e os clubes sociais, esportivos e similares compartilham o quinto lugar, ambos com 10 vagas. Esses números mostram que a educação e as organizações sociais são pilares importantes na geração de empregos para esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.