Sócioeducador (CBO 5153-25): Imagine uma profissão onde você é o herói que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade a encontrar o caminho certo. Esses profissionais são verdadeiros super-heróis anônimos, dedicados a garantir a atenção, defesa e proteção a indivíduos em risco pessoal e social. Sem exigências de escolaridade mínima, a formação varia desde o ensino fundamental incompleto até o superior completo, dependendo da função específica. O trabalho é realizado tanto em instituições quanto nas ruas, muitas vezes em equipes multidisciplinares, lidando com situações de risco e alterações de comportamento. Os horários de trabalho são flexíveis, podendo ser tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados, tornando cada dia uma aventura diferente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,310 profissionais que atuam como Sócioeducador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,010.96 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,682.13, enquanto a mediana fica em R$ 2,010.96, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,111.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,993.52, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos sócioeducadores em Minas Gerais oscila entre níveis que podem ser considerados baixos a moderados no contexto nacional. Embora a maioria dos profissionais receba menos que R$ 3,000.00, a presença de rendimentos superiores a R$ 3,993.52 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude de salários sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais têm a oportunidade de melhorar substancialmente suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para sócioeducadores em Minas Gerais tem enfrentado um momento de ajuste. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para apenas 13, representando uma redução significativa de 210 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 223. Essa diminuição reflete uma mudança no ritmo das contratações, possivelmente influenciada por diversos fatores econômicos e sociais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de sócioeducadores são, em primeiro lugar, as atividades de assistência social prestadas em residências coletivas e particulares, com um saldo de 22. Logo depois vem a administração pública em geral, com 7 novas vagas. As áreas de educação infantil - creche, condomínios residenciais para idosos e atividades de apoio à gestão de saúde também têm contribuído, embora em menor escala, com 3, 3 e 1 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.