Serralheiro (CBO 7244-40): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um serralheiro! Estes profissionais habilidosos são capazes de transformar simples chapas de aço, ferro galvanizado, cobre, entre outros metais, em peças únicas, desde caldeiras até grades decorativas. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência prática são desejáveis para dominar as técnicas. Os serralheiros podem trabalhar em indústrias metalmecânicas, construção civil ou até mesmo por conta própria. Suas atividades geralmente ocorrem em turnos diurnos, mas podem exigir posições desconfortáveis e exposição a altas temperaturas e ruídos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 7,467 profissionais que atuam como Serralheiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,892 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,546.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,892, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,626.79, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,546.60 e R$ 2,500, a maioria dos serralheiros em Minas Gerais ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os serralheiros podem alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para serralheiros em Minas Gerais tem enfrentado um revés nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -35, uma redução significativa de 249 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 214. Essa queda reflete uma diminuição na demanda por mão de obra especializada nesta área.
Na busca por entender quais setores ainda estão contratando, destaca-se a fabricação de artigos de serralheria, que adicionou 60 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, os serviços de engenharia trouxeram 13 novas oportunidades, seguidos pelo comércio varejista de ferragens e ferramentas, com 12 vagas. A instalação de máquinas e equipamentos industriais e a instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos completam a lista, com 9 e 8 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.