Queijeiro na fabricação de laticínio (CBO 8482-10): Imagine transformar leite fresco em queijos deliciosos e cremosos. Essa é a magia que acontece nas mãos dos queijeiros! Com apenas o ensino fundamental e cerca de um ano de experiência prática, esses profissionais dominam o processo de fabricação de laticínios. Eles analisam o leite, pasteurizam, adicionam insumos, fabricam queijo e envasam os produtos. O trabalho é realizado em ambientes fechados, geralmente durante o horário diurno, e pode ser feito por conta própria ou como empregado de uma empresa. A rotina é individual, mas sempre com o olhar atento à qualidade, segurança e higiene dos produtos.

• Analisa o leite, inspecionando-o visualmente e coletando amostras para análise laboratorial.
• Armazena o leite, controlando a temperatura adequada para sua conservação.
• Prepara equipamentos para pasteurização e fabricação de laticínios, verificando registros e regulando pressão e temperatura.
• Pasteuriza o leite, realizando processos como clarificação, padronização, homogeneização e resfriamento.
• Adiciona insumos para a fabricação de queijo e manteiga, garantindo a qualidade dos produtos.
• Fabrica queijo, seguindo receitas e técnicas específicas para cada tipo de queijo.
• Envasa e embala laticínios, preparando-os para o mercado.
• Trabalha conforme normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, garantindo a excelência dos produtos.

No Minas Gerais (Estado), foram levantados 2,306 profissionais que atuam como Queijeiro na fabricação de laticínio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,817 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, enquanto a mediana fica em R$ 1,817, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,423.92. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,908.52, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,518 e R$ 2,423.92, a maioria dos queijeiros em Minas Gerais (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indicando uma margem substancial para avanço profissional. Isso sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, há oportunidades claras de melhorar a remuneração ao longo da carreira.