Professor leigo no ensino fundamental (CBO 3321-05): Imagine uma figura central na educação de crianças que vivem em zonas rurais e regiões remotas do Brasil. Esses professores leigos são os heróis silenciosos que ensinam a ler, escrever e calcular, muitas vezes com poucos recursos à disposição. A maioria desses educadores tem até a quarta série do ensino fundamental, mas participam de um programa de formação chamado proformação, que dura dois anos e combina ensino a distância com fases presenciais. Apesar das condições de trabalho precárias, eles desempenham um papel crucial na formação de gerações futuras, trabalhando em ambientes fechados e horários diurnos, muitas vezes sob a supervisão constante de gestores escolares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,328 profissionais que atuam como Professor leigo no ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,885.58 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,032.97, enquanto a mediana fica em R$ 2,885.58, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,173.21. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,028.79, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores leigos no ensino fundamental em Minas Gerais (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para professores leigos no ensino fundamental em Minas Gerais tem mostrado uma ligeira redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 48, representando uma diminuição de 9 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 57. Apesar da queda, o número ainda é positivo, sinalizando que as escolas continuam a contratar, embora em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 16 novas vagas. Logo atrás, a educação infantil - creche, com 14 vagas. As atividades de associações de defesa de direitos sociais também se destacam, com 7 vagas. A educação infantil - pré-escola e as atividades de organizações religiosas ou filosóficas completam a lista, com 6 e 2 vagas, respectivamente. Esses números refletem a diversidade de instituições que buscam professores para atuar no ensino fundamental.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.