Professor de língua portuguesa do ensino fundamental (CBO 2313-35): Imagine alguém que não só ensina, mas também inspira jovens mentes a descobrirem o poder da linguagem. Esses professores são verdadeiros condutores de uma jornada de descobertas, desde as letras até as complexidades da gramática. Para embarcar nessa missão, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. A rotina desses profissionais é tão diversificada quanto os contextos culturais e sociais das comunidades onde atuam, podendo ser em escolas públicas, privadas ou ONGs. Eles trabalham tanto em salas de aula planejadas quanto em ambientes improvisados, lidando com horários regulares e variáveis, e às vezes enfrentando desafios como a necessidade de usar a voz intensivamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 5,179 profissionais que atuam como Professor de língua portuguesa do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,069.96 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,788.28, enquanto a mediana fica em R$ 4,069.96, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,136.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,219, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de língua portuguesa em Minas Gerais varia bastante, mas a maioria dos salários cai na faixa que proporciona uma qualidade de vida razoável, embora não seja vista como alta pelos padrões nacionais. A diferença considerável entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para professores de língua portuguesa do ensino fundamental em Minas Gerais somou 108, um aumento de 40 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 68. Essa melhoria reflete uma tendência positiva no mercado de trabalho para essa ocupação, mostrando que há mais oportunidades para esses profissionais no estado.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram o ensino fundamental, com 49 novos postos, seguido pelo ensino médio, com 42. A educação infantil e pré-escola também se destacaram, com 10 novas vagas. Menos expressivos, mas ainda relevantes, foram os setores de atividades de associações de defesa de direitos sociais e educação superior, ambos com duas vagas cada. Esses números indicam que a educação básica é o principal motor dessas contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.