Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio (CBO 2321-45): Imagine alguém que tem a missão de fazer Shakespeare parecer tão relevante quanto a última novela das nove. Essa é a vida de um professor de língua e literatura brasileira no ensino médio. Para entrar nesse time, você precisa ter um diploma de licenciatura em Letras, além de passar por um concurso público se quiser trabalhar na rede pública. Esses profissionais lidam diariamente com uma variedade de alunos, desde os mais entusiasmados até os que acham que ler é um castigo. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, enfrentando o desafio de adaptar suas aulas a diferentes contextos culturais e sociais. Além disso, a rotina inclui planejar aulas, participar de reuniões e, claro, lidar com o estresse inerente ao trabalho em equipe e sob pressão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1.056 profissionais que atuam como Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,519.67 e uma carga horária de 30 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,645.44, enquanto a mediana fica em R$ 2,519.67, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,428.54. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,445.44, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de língua e literatura brasileira no ensino médio em Minas Gerais tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e progresso na carreira, os professores podem almejar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para professores de língua e literatura brasileira no ensino médio em Minas Gerais apresenta um saldo de contratações de 49 até julho de 2025, uma redução de 3 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 52. Apesar da pequena queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que as oportunidades de emprego continuam presentes, embora com um ritmo ligeiramente menor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o ensino médio, com 21 novas vagas, seguido pelo ensino fundamental, que adicionou 13 oportunidades. A educação infantil também se destaca, com a pré-escola contribuindo com 10 vagas e a creche, com 4. Por fim, as atividades de organizações religiosas ou filosóficas somaram 2 novas posições, completando o top 5 dos setores que mais estão contratando neste segmento profissional.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.