Policlor de pedras (CBO 7122-20): Imagine que você tem a habilidade de transformar uma simples rocha em uma obra de arte. Essa é a magia que os polidores de pedras exercem todos os dias. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e uma qualificação profissional de até 200 horas, esses artistas da natureza são capazes de criar superfícies lindamente acabadas e construir pisos de granitina que deixam qualquer casa ou edifício mais bonito. Após um a dois anos de experiência, eles dominam o ofício e se tornam verdadeiros mestres em sua arte. Trabalhando em ambientes fechados, muitas vezes com supervisão, esses profissionais enfrentam desafios como ruídos intensos e a exposição a materiais tóxicos, mas o resultado final compensa todo o esforço.

• Beneficiam e ajustam pedras, garantindo que cada peça esteja perfeitamente preparada para uso.
• Efetuam acabamento em superfícies de pedra, utilizando técnicas especializadas para dar brilho e beleza.
• Constroem pisos de granitina, combinando habilidade manual com precisão técnica.
• Planejam todas as fases do trabalho, desde a seleção da pedra até o acabamento final.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Seguem normas de segurança, saúde e meio ambiente, priorizando a segurança em todos os momentos.
• Atuam sob supervisão, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.
• Lidam com horários diurnos, enfrentando desafios como ruído intenso e exposição a materiais tóxicos.

No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1.378 profissionais que atuam como Polidor de pedras, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,962.49 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,533, enquanto a mediana fica em R$ 1,962.49, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,500, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos polidores de pedras em Minas Gerais, que oscila entre R$ 1,533 e R$ 2,500, enquadra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma possibilidade real de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.