Operador de produção (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-25): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens ou componentes de automóveis. Essa mágica é obra dos operadores de produção, que são os verdadeiros condutores dessas transformações químicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Depois de três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho que pode variar desde salas climatizadas até áreas ao ar livre, incluindo alturas consideráveis e espaços confinados. Além disso, é preciso estar atento a questões de segurança, saúde e preservação ambiental, pois o trabalho pode envolver exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 4,919 profissionais que atuam como Operador de produção (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,207 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,750, enquanto a mediana fica em R$ 2,207, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,176.83. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,238.42, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de produção em Minas Gerais (Estado) tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que alcança até R$ 5,238.42 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para operadores de produção na indústria química e petroquímica em Minas Gerais registrou um saldo de contratações de -96 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 259 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 163. Essa mudança reflete uma diminuição no número de contratações, possivelmente devido a fatores econômicos ou sazonalidade.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações no estado são a produção de alumínio e suas ligas em formas primárias, com 45 novos postos de trabalho, seguida pela extração de minerais para adubos e fertilizantes, com 40 vagas. A fabricação de artefatos de material plástico para uso industrial também se destaca, com 16 novas oportunidades. Os setores de fabricação de peças para veículos automotores e locação de mão de obra temporária completam o top 5, ambos com 12 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.