Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 14,833 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,161.50 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,756.29, enquanto a mediana fica em R$ 2,161.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,792.05. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,147.95, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,756.29 e R$ 2,792.05, a maioria dos operadores de máquinas fixas em Minas Gerais ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os operadores busquem qualificações adicionais para melhorar suas condições financeiras.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas fixas em Minas Gerais tem apresentado um quadro preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações registra -444, uma queda significativa de 432 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -12. Esses números refletem uma redução expressiva no número de contratações, sinalizando possíveis dificuldades econômicas na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são a fabricação de obras de caldeiraria pesada, com 138 novas vagas, seguida pela fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico, que adicionou 78 postos de trabalho. O cultivo de café também se destaca, com 29 novas oportunidades, enquanto a fabricação de estruturas metálicas e o comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial somaram 27 e 24 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.