Operador de máquina de usinagem madeira, em geral (CBO 7733-25): Imagine que você está no coração da indústria moveleira, onde a madeira é transformada em belos móveis e objetos decorativos. Os operadores de máquina de usinagem de madeira são os artistas industriais que fazem isso acontecer. Com apenas o ensino fundamental completo e um treinamento profissional no local de trabalho, esses profissionais dominam a arte de preparar, regular e operar máquinas de usinagem de madeira. Em média, três a quatro anos de experiência são suficientes para se tornarem mestres nessa arte. Eles trabalham em equipes, sob supervisão, em ambientes fechados e por rodízio de turnos, enfrentando ruídos intensos e riscos de acidentes operacionais. Apesar dos desafios, eles seguem normas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, garantindo que cada peça produzida seja de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,790 profissionais que atuam como Operador de máquina de usinagem madeira, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,150 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,746.44, enquanto a mediana fica em R$ 2,150, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,281.48, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,746.44 e R$ 2,500, a maioria dos operadores de máquina de usinagem de madeira em Minas Gerais ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional, sugerindo que com experiência e qualificações adicionais, há possibilidades reais de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para operadores de máquina de usinagem de madeira em Minas Gerais tem enfrentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -38, uma redução de 117 em comparação com o saldo de 79 registrado no mesmo período do ano anterior. Essa diminuição reflete uma reversão no equilíbrio entre contratações e desligamentos, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou ajustes na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora modestamente, são o comércio varejista de madeira e artefatos, com 6 novas vagas, seguido pela fabricação de esquadrias de madeira e peças para instalações industriais, que adicionou 4 vagas. A fabricação de artefatos de cortiça, bambu, palha e vime também contribuiu com 3 vagas, enquanto a criação de bovinos para leite e serviços de montagem de móveis completaram o top 5, ambas com 2 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.