Operador de máquina de dobrar chapas (CBO 7245-10): Imagine um mundo onde chapas de metal não são apenas planas e sem graça, mas podem ser moldadas em formas incríveis para criar estruturas, peças de automóveis, e até mesmo obras de arte. Essa é a magia que os operadores de máquina de dobrar chapas trazem ao mundo do metal. Com apenas o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais se tornam mestres em conformar, dobrar e cortar chapas de metal com precisão. Em poucos anos de experiência, eles dominam a arte de controlar a qualidade dos produtos e realizar manutenções básicas nas máquinas. Trabalhando em ambientes fechados e organizados em células de produção, esses operadores enfrentam o desafio de ruídos intensos e posições de trabalho que podem ser pouco confortáveis, mas o resultado final é uma obra de engenharia meticulosa.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 2,115 profissionais que atuam como Operador de máquina de dobrar chapas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,070.41 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,708.03, enquanto a mediana fica em R$ 2,070.41, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,727.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,118.40, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquina de dobrar chapas em Minas Gerais (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que vai desde R$ 1,708.03 até R$ 4,118.40 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para operadores de máquina de dobrar chapas em Minas Gerais tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações registrou -79, representando uma redução significativa de 71 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -8. Esses números indicam uma queda acentuada no número de contratações, refletindo possivelmente uma desaceleração econômica ou mudanças na demanda industrial.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são o comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos, que adicionou 11 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de produtos de trefilados de metal contribuiu com 7 vagas. Logo atrás, a produção de artefatos estampados de metal e a fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, ambas com 5 vagas, seguem na lista. Por fim, a fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica adicionou 4 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.