Motorista de ônibus urbano (CBO 7824-10): Imagine ser a alma da cidade, levando pessoas de um ponto a outro, sempre no horário certo. Essa é a vida de um motorista de ônibus urbano. Para entrar nesse mundo, você precisa ter uma carteira de habilitação, ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação de até 200 horas, que inclui mecânica e eletricidade de veículos. Depois de três ou quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar o tráfego caótico e os horários apertados. Trabalhar como motorista de ônibus é como dançar uma coreografia complexa, onde cada movimento precisa ser preciso e seguro. Além disso, você precisa lidar com a pressão de cumprir horários, estar em pé por longos períodos e, às vezes, enfrentar situações estressantes, como acidentes ou assaltos. Mas, no final do dia, há uma sensação única de ter feito parte da rotina de muitas pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 23,570 profissionais que atuam como Motorista de ônibus urbano, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,089.02 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,545.98, enquanto a mediana fica em R$ 3,089.02, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,791.89. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,692.05, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,545.98 e R$ 3,791.89, a maioria dos motoristas de ônibus urbanos em Minas Gerais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. Embora este salário seja suficiente para garantir uma qualidade de vida razoável, a margem de crescimento é evidente, especialmente quando comparado ao top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, há espaço para melhorias salariais substanciais.
O mercado de trabalho para motoristas de ônibus urbano em Minas Gerais tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 386, representando um aumento de 24 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 362. Essa pequena, mas consistente, melhoria sugere que a demanda por esses profissionais está se fortalecendo gradualmente.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são variados. A construção civil, especificamente obras de engenharia civil não especificadas, lidera com 123 novas vagas. Em segundo lugar, o transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, adicionou 61 postos de trabalho. O transporte escolar vem logo atrás, com 50 novas oportunidades. A administração pública e o transporte rodoviário sob regime de fretamento também contribuíram significativamente, com 39 e 32 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.