Montador de equipamentos eletrônicos (computadores e equipamentos auxiliares) (CBO 7311-10): Imagine que você está construindo um computador do zero, colocando cada peça no lugar com precisão cirúrgica. Essa é a vida de um montador de equipamentos eletrônicos. Com um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de cerca de 200 horas, esses profissionais são capazes de montar, testar e inspecionar uma variedade de dispositivos eletrônicos, desde placas de circuito até painéis de comando. Um ano de experiência é suficiente para dominar o ofício, mas o trabalho é intenso, exigindo habilidades de organização e atenção aos detalhes. Os montadores trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e exposição a ruídos e altas temperaturas. Apesar dos desafios, a sensação de ver um dispositivo funcionando perfeitamente é recompensadora.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,908 profissionais que atuam como Montador de equipamentos eletrônicos (computadores e equipamentos auxiliares), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,948.13 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,668.40, enquanto a mediana fica em R$ 1,948.13, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,093.21. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,634.95, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,668.40 e R$ 2,093.21, a maioria dos montadores em Minas Gerais ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os montadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para montadores de equipamentos eletrônicos em Minas Gerais tem passado por mudanças significativas. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -351, uma redução de 755 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 404. Essa inversão no saldo reflete uma diminuição expressiva no número de contratações, sinalizando possíveis desafios econômicos ou ajustes na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são variados. As atividades de teleatendimento lideram com 10 novos postos de trabalho. Em seguida, a fabricação de laticínios e a fabricação de máquinas e equipamentos para terraplenagem, pavimentação e construção, ambas com 4 vagas. O comércio varejista de outros artigos de uso doméstico e de armas e munições completa o top 5, com 3 vagas cada. Esses dados mostram que, mesmo com a redução geral, há setores específicos que ainda buscam profissionais qualificados.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.