Mestre (indústria de automotores e material de transportes) (CBO 7202-10): Imagine ser o condutor de uma orquestra, mas em vez de notas musicais, você coordena a sinfonia de peças e equipamentos que se transformam em veículos e máquinas. Esses mestres são os verdadeiros maestros da produção industrial, supervisionando equipes e garantindo que tudo saia conforme o planejado. Para chegar lá, é preciso ter o ensino médio completo e passar por um curso de formação profissional, além de acumular cerca de cinco anos de experiência prática. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e podem enfrentar situações de estresse constante, especialmente quando as metas de produção apertam. Mas, no final do dia, ver o resultado do esforço conjunto é recompensador.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,211 profissionais que atuam como Mestre (indústria de automotores e material de transportes), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,989.59 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,027.83, enquanto a mediana fica em R$ 6,989.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,114.14. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,452.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos mestres em Minas Gerais (Estado) é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se acima da faixa de R$ 5,000.00, que é considerada confortável. Ainda assim, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
Em Minas Gerais, o mercado de trabalho para mestres na indústria de automotores e material de transporte tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -52, representando uma redução de 19 em relação ao saldo negativo de -71 registrado no mesmo período do ano anterior. Embora o número ainda seja negativo, esta é uma clara indicação de que o setor está se recuperando gradualmente.
Os setores que mais têm contribuído para estas contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de automóveis, camionetas e utilitários, com um saldo de 2. Logo atrás, a fabricação de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes, a fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores (exceto baterias), a fundição de ferro e aço, e a seleção e agenciamento de mão de obra, todos com um saldo de 1. Esses números refletem uma diversificação das oportunidades de emprego no estado, abrangendo desde a produção de veículos até a prestação de serviços de recursos humanos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.