Magarefe (CBO 8485-20): Imagine um dia cheio de cortes, temperaturas controladas e muita carne fresca. Essa é a rotina de um magarefe, um profissional que transforma animais em cortes de carne prontos para o mercado. Para entrar nesse ramo, você precisa apenas do ensino fundamental e de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: a prática leva de um a dois anos para que você domine todas as habilidades necessárias. O trabalho é feito em ambientes fechados, geralmente sob supervisão, e os magarefes precisam lidar com turnos diurnos e noturnos. Além disso, eles enfrentam altas temperaturas, ruídos intensos e riscos orgânicos, mas o resultado final é uma variedade de cortes de carne de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 8,237 profissionais que atuam como Magarefe, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,843.22 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,597.64, enquanto a mediana fica em R$ 1,843.22, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,398.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,272.30, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos magarefes em Minas Gerais (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiência, com a perspectiva de aumentos salariais ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para magarefes em Minas Gerais tem mostrado uma ligeira redução no saldo de contratações. Até julho de 2025, o saldo foi de 232, uma diminuição de 52 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 284. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, indicando que as contratações continuam a superar os desligamentos, embora em menor escala.
Os frigoríficos de abate de suínos lideram as contratações, com um saldo de 91 novas vagas. Logo atrás, o setor de abate de aves registrou 77 novas oportunidades. A fabricação de produtos de carne também se destaca, com 36 contratações. Os matadouros que realizam abate de reses sob contrato, exceto suínos, adicionaram 26 vagas, enquanto os frigoríficos de abate de equinos contribuíram com 16 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.