Gerente de produção e operações da construção civil e obras públicas (CBO 1413-05): Imagine ser o maestro de uma sinfonia onde cada instrumento é uma obra de construção civil. Essa é a vida de um gerente de produção e operações da construção civil. Engenheiros civis com pelo menos cinco anos de experiência em obras, eles são responsáveis por garantir que cada projeto seja concluído dentro do prazo, dentro do orçamento e com a máxima qualidade. Trabalham em equipe, muitas vezes na condição de assalariado, mas há uma crescente tendência de gerentes autônomos. Eles enfrentam desafios diários, desde grandes alturas até subterrâneos, lidando com ruídos e estresse constante, mas o resultado final é uma obra-prima que transforma a paisagem urbana.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,962 profissionais que atuam como Gerente de produção e operações da construção civil e obras públicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,770.51 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,429.10, enquanto a mediana fica em R$ 5,770.51, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,408.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,819.20, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais varia bastante, mas a maioria ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionando uma melhor qualidade de vida. Ainda mais animador é o potencial de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que há espaço para ascensão financeira com experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para gerentes de produção e operações na construção civil em Minas Gerais tem mostrado uma tendência de queda. Até julho de 2025, o saldo de contratações está em -21, representando uma redução de 12 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -9. Esses números indicam que o setor enfrenta desafios significativos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são os serviços de engenharia, com 9 novas vagas, seguidos pela fabricação de obras de caldeiraria pesada, com 7. A extração de minério de ferro vem logo atrás, com 5 vagas, enquanto a fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição de energia elétrica e a montagem de estruturas metálicas compartilham o quinto lugar, ambas com 4 vagas. Esses dados mostram que, mesmo com a queda geral, alguns segmentos específicos ainda apresentam oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.