Gerente de desenvolvimento de sistemas (CBO 1425-10): Imagine alguém que não só entende o funcionamento dos sistemas de TI, mas também sabe como liderar equipes para criar soluções inovadoras. Esses profissionais são a ponte entre a tecnologia e a estratégia de negócios. Para chegar lá, é preciso ter um diploma de ensino superior, preferencialmente em áreas como Ciência da Computação ou Engenharia de Software, além de uma bagagem de pelo menos cinco anos de experiência prática. Eles trabalham em ambientes corporativos, muitas vezes em instituições financeiras ou empresas de tecnologia, onde a pressão é constante, mas a recompensa de ver um projeto bem-sucedido é inestimável.

• Identificam oportunidades de aplicação de tecnologia da informação em diferentes setores da empresa.
• Planejam e gerenciam projetos de desenvolvimento de sistemas, desde a concepção até a implementação.
• Supervisionam equipes de desenvolvedores, garantindo que os projetos estejam alinhados com as metas da organização.
• Realizam análise de riscos e tomam decisões estratégicas para mitigar problemas potenciais.
• Negociam com stakeholders internos e externos para garantir o sucesso dos projetos.
• Participam de reuniões e treinamentos contínuos para se manter atualizados sobre as últimas tendências e tecnologias.
• Desenvolvem relatórios e apresentações para comunicar o progresso dos projetos à alta administração.

No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1.275 profissionais que atuam como Gerente de desenvolvimento de sistemas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 16,411.50 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,300, enquanto a mediana fica em R$ 16,411.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 20,849.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 31,935.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos gerentes de desenvolvimento de sistemas em Minas Gerais é bastante competitiva, situando-se acima da faixa considerada confortável no Brasil. A maioria dos profissionais nesta posição ganha um salário que proporciona uma boa qualidade de vida, e há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alavancar suas carreiras para níveis de remuneração muito desejados.