Forneiro e operador (alto-forno) (CBO 8212-05): Imagine estar no coração de uma fábrica de metal, onde o calor é tão intenso que você poderia derreter chocolate só de olhar. Essa é a vida de um forneiro e operador de alto-forno. Esses profissionais são responsáveis por preparar máquinas, operar alto-fornos e realizar tratamentos secundários nos metais. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. A experiência completa pode levar de um a dois anos. Os forneiros trabalham em equipes, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos, enfrentando condições extremas, mas produzindo algo incrível: o metal líquido que vira a base de muitos produtos que usamos diariamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 2,531 profissionais que atuam como Forneiro e operador (alto-forno), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,954.15 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,193.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,954.15, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,855.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,072.02, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,193.40 e R$ 3,855.28, a maioria dos forneiros e operadores de alto-forno em Minas Gerais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que há espaço para melhorias salariais com a aquisição de experiência e habilidades adicionais.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para forneiros e operadores de alto-forno em Minas Gerais somou 6, revertendo uma situação negativa de -26 registrada no mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento de 32 pontos, sinalizando uma recuperação significativa no setor de metalurgia e siderurgia do estado.
O setor de produção de ferro-gusa lidera as contratações, com um saldo positivo de 20. Logo atrás, o transporte rodoviário de carga, excluindo produtos perigosos e mudanças, municipal, contribuiu com 6 novas vagas. Fundição de ferro e aço também se destaca, com 4 contratações. Os setores de fabricação de outros produtos alimentícios e de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos, completam o top 5, com 3 contratações cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.