Fiscal de loja (CBO 5174-25): Imagine ser o guardião de um mundo de mercadorias, protegendo cada item como se fosse um tesouro precioso. Essa é a vida de um fiscal de loja, que zela pelo patrimônio e pela segurança de estabelecimentos comerciais. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, apenas o ensino fundamental e um treinamento específico. As empresas de vigilância ou os próprios estabelecimentos oferecem esse treinamento, preparando você para enfrentar situações variadas, desde a prevenção de roubos até a manutenção simples dos locais de trabalho. Trabalhar como fiscal de loja pode significar passar seus dias em edifícios comerciais, residenciais ou até mesmo em hotéis, onde a rotina é tão dinâmica quanto a clientela.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 10,849 profissionais que atuam como Fiscal de loja, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,800 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,650, enquanto a mediana fica em R$ 1,800, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,983. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,467, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos fiscais de loja em Minas Gerais (Estado) tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria dos brasileiros não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os fiscais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para fiscais de loja em Minas Gerais tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 94, um aumento significativo de 172 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -78. Esses números indicam uma reversão positiva na tendência de contratações, refletindo possivelmente uma melhoria na economia local.
Os setores de comércio atacadista de mercadorias em geral e produtos alimentícios estão à frente nesta onda de contratações. O comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de alimentos, lidera com 77 novas vagas. Logo atrás, o comércio atacadista de produtos alimentícios em geral adicionou 74 postos de trabalho. O comércio varejista de mercadorias em geral, com hipermercados, também contribuiu com 47 novas posições. Outros setores, como o comércio atacadista especializado em produtos intermediários e a locação de mão de obra temporária, somaram 16 e 12 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.