Engenheiro de produção (CBO 2149-05): Imagine um profissional que é capaz de transformar uma fábrica caótica em uma máquina de eficiência, onde cada peça encaixa-se perfeitamente e cada processo é otimizado para a máxima produtividade. Esses são os engenheiros de produção, verdadeiros magos da eficiência industrial. Para chegar lá, eles precisam de um diploma em Engenharia de Produção ou Tecnologia em Produção Industrial, além de um registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A formação acadêmica é só o começo; a experiência prática é crucial, com pelo menos quatro anos de trabalho para engenheiros e um a dois anos para tecnólogos. Eles trabalham em empresas industriais de diversos setores, desde metalurgia até a fabricação de alimentos, enfrentando desafios como ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, é a satisfação de ver uma operação fluir como óleo que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 2,252 profissionais que atuam como Engenheiro de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 11,763.20 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 8,546.12, enquanto a mediana fica em R$ 11,763.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 14,200. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 19,776.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros de produção em Minas Gerais têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na faixa de salários altos e atrativos no contexto brasileiro. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional considerável, sugerindo que com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração bastante satisfatórios. Essa oportunidade de progresso é um ponto positivo para quem busca uma carreira estável e recompensadora nesta área.
O mercado de trabalho para engenheiros de produção em Minas Gerais está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 46, um aumento significativo de 65 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo (-19). Esses números indicam que o setor está ganhando fôlego e criando mais oportunidades de emprego.
Os setores que mais estão impulsionando essas contratações são a administração de obras e serviços de engenharia, que juntos somam 54 das 46 contratações registradas. A construção de rodovias e ferrovias também contribuiu positivamente, com 15 novas vagas. Além disso, a extração de minério de ferro e a construção de edifícios completam o top 5, com 7 e 6 contratações, respectivamente. Esses dados revelam que a infraestrutura e a indústria mineral são pilares importantes na geração de empregos para engenheiros de produção no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.