Engenheiro civil (CBO 2142-05): Esses profissionais são os verdadeiros arquitetos do mundo físico, transformando ideias em estruturas sólidas que resistem ao tempo e aos elementos. Para se tornar um engenheiro civil, é necessário ter uma formação superior em Engenharia Civil ou Tecnologia em Construção Civil, além de estar registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A experiência é fundamental, com média de cinco anos para engenheiros e dois anos para tecnólogos. O dia a dia desses profissionais varia bastante, indo desde escritórios climatizados até obras ao ar livre, passando por ambientes subterrâneos ou confinados. Independentemente do local, o objetivo é sempre o mesmo: garantir que os edifícios, pontes, estradas e outras infraestruturas sejam construídas de maneira segura e eficiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 7,978 profissionais que atuam como Engenheiro civil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,123.30 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,068.45, enquanto a mediana fica em R$ 10,123.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,903. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 20,853.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros civis em Minas Gerais têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 5,068.45 e R$ 12,903, situando-se em uma faixa que oferece uma boa qualidade de vida no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para ascensão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para alcançar níveis mais elevados de remuneração.
O mercado de engenheiros civis em Minas Gerais tem mostrado sinais de recuperação, com um saldo de contratações de -108 até julho de 2025, uma melhoria de 56 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -164. Embora ainda negativo, este número sugere que o setor está se movendo na direção certa, com menos desligamentos em relação às contratações.
Os setores que mais têm contribuído para estas contratações são variados. A construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica lidera com 19 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a consultoria em tecnologia da informação adicionou 9 vagas. As atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências, transporte ferroviário de passageiros municipal e regulação das atividades de saúde também estão contribuindo positivamente, com 6 e 5 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.