Educador social (CBO 5153-05): Imagine uma profissão onde você não apenas faz a diferença, mas também transforma vidas. Os educadores sociais são heróis anônimos que atuam tanto nas ruas quanto em instituições, garantindo que as pessoas em situação de risco tenham seus direitos defendidos e suas necessidades atendidas. A formação para esta ocupação varia bastante, desde o ensino fundamental até o superior completo, mas o mais importante é ter a paixão pelo trabalho. Esses profissionais lidam diariamente com situações de alto risco, mas a recompensa de ver mudanças positivas nas vidas das pessoas que atendem faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 4,543 profissionais que atuam como Educador social, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,870 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, enquanto a mediana fica em R$ 1,870, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,608.72. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,261, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos educadores sociais em Minas Gerais tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação salarial sugere que, com dedicação e experiência, os educadores sociais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para educadores sociais em Minas Gerais tem mostrado sinais de estabilidade. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 204, um aumento modesto de 5 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 199. Embora o crescimento seja lento, isso sugere que a demanda por profissionais nesta área continua firme, mantendo um ritmo constante de contratações.
Os setores que mais têm contribuído para estas contratações são variados, mas destacam-se claramente. As atividades de associações de defesa de direitos sociais lideram com 84 novas vagas. Logo atrás, os serviços de assistência social sem alojamento adicionaram 37 postos de trabalho. O ensino de arte e cultura também se destaca, com 14 novas oportunidades, seguido pela educação infantil, que criou 12 novos empregos. Atividades associativas não especificadas completam o top 5, com 11 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.