Desossador (CBO 8485-15): Imagine que você tem a habilidade de transformar um animal inteiro em cortes de carne prontos para o mercado. Essa é a missão dos desossadores, profissionais que trabalham com precisão e cuidado para preparar carnes de diferentes tipos de animais para venda. Para entrar nesse ramo, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Geralmente, após um a dois anos de experiência prática, os desossadores dominam completamente suas habilidades. O trabalho é realizado em ambientes fechados, geralmente sob supervisão, e os profissionais lidam com turnos diurnos e noturnos. Além disso, eles enfrentam condições de trabalho que incluem ruídos intensos, altas temperaturas e riscos orgânicos, mas tudo isso vale a pena quando se vê o resultado final de sua arte culinária.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 2,502 profissionais que atuam como Desossador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,355.56 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,821, enquanto a mediana fica em R$ 2,355.56, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,996. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,033.81, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos desossadores em Minas Gerais (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a margem de crescimento é notável, com uma diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, os profissionais têm a oportunidade de melhorar significativamente suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para desossadores em Minas Gerais tem mostrado sinais de melhora, com um saldo de contratações de -115 até julho de 2025, comparado a -142 no mesmo período do ano anterior. Isso representa uma redução na quantidade de desligamentos em relação às contratações, sinalizando uma lenta recuperação no setor de abate e processamento de carnes.
Os frigoríficos de abate de suínos lideram as contratações, com seis novos postos de trabalho. Logo atrás, os frigoríficos de abate de equinos e o comércio atacadista de produtos alimentícios em geral somam três e duas vagas, respectivamente. A preparação de subprodutos do abate e a fabricação de produtos de carne também contribuem com duas vagas cada, demonstrando que o setor de processamento de carnes está gradualmente se expandindo.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.