Costureiro na confecção em série (CBO 7632-10): Imagine um mundo onde cada peça de roupa tem sua própria história, desde o momento em que é apenas um pedaço de tecido até se tornar parte de um guarda-roupa. Essa é a magia que os costureiros na confecção em série trazem à vida. Com um ensino fundamental e um curso de qualificação de 200 a 400 horas, esses profissionais passam de um a dois anos aprendendo o ofício sob a supervisão de técnicos e supervisores. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e enfrentam posições desconfortáveis por longos períodos, mas o resultado final — roupas prontas para vestir — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 15,953 profissionais que atuam como Costureiro na confecção em série, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,667.64. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,215.82, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos costureiros em Minas Gerais (Estado) é bastante próxima ao salário mínimo nacional, o que pode ser desafiador para a maioria dos trabalhadores. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que os ajudem a progredir em suas carreiras.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de costureiros na confecção em série em Minas Gerais somou -35, representando uma melhora de 16 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -51. Apesar de ainda registrar um saldo negativo, este dado sugere uma lenta recuperação no setor de confecção, refletindo possíveis melhorias econômicas ou ajustes nos processos produtivos.
Os setores que mais contribuíram para estas contratações foram a confecção de roupas íntimas, com 27 novas vagas, seguido pelo comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, que adicionou 24 postos de trabalho. Em terceiro lugar, a confecção sob medida de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, contribuiu com 20 vagas. Os setores de transporte rodoviário de carga e fabricação de outros produtos têxteis não especificados também se destacaram, com 14 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.