Costureiro à máquina na confecção em série (CBO 7632-15): Imagine a magia por trás da criação de suas roupas favoritas. Os costureiros à máquina são os artistas que dão vida aos desenhos dos estilistas, transformando tecidos em peças prontas para vestir. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso de qualificação que varia entre 200 e 400 horas. Após um a dois anos de experiência, sob a supervisão de técnicos e supervisores, os costureiros se tornam verdadeiros especialistas em sua arte. Eles trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos regulares ou rodízio, enfrentando posições desconfortáveis por longos períodos. Apesar do estresse ocasional, a satisfação de ver suas criações prontas é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 11,582 profissionais que atuam como Costureiro, a máquina na confecção em série, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,660. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,308.29, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos costureiros em Minas Gerais (Estado) é bastante próxima ao salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos trabalhadores não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades específicas, os costureiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para costureiros a máquina na confecção em série em Minas Gerais tem apresentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de -100, comparado a 236 no mesmo período do ano anterior, representando uma redução de 336. Essa diminuição reflete um cenário mais desafiador para a ocupação, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, apesar da tendência geral de queda, são os relacionados à indústria de moda. A facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, lidera com 68 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a facção de roupas íntimas adicionou 23 vagas. A confecção de roupas profissionais, exceto sob medida, e a fabricação de calçados de materiais não especificados também contribuíram positivamente, com 20 e 17 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.