Controlador de entrada e saída (CBO 3911-15): Imagine ser o cérebro de uma fábrica, o responsável por garantir que tudo funcione como um relógio suíço. Essa é a vida de um controlador de entrada e saída, que planeja, controla e programa a produção, além de cuidar dos suprimentos e manutenção das máquinas. Para entrar nesse mundo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para enfrentar os desafios. Trabalha em diversas indústrias, desde construção civil até a indústria automobilística, e geralmente está em rodízio de turnos, lidando com ambientes que podem ser barulhentos, quentes ou cheios de poeira. Mas, ao final do dia, é uma sensação incrível ver tudo funcionando perfeitamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 2,267 profissionais que atuam como Controlador de entrada e saída, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,995.14 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,628.63, enquanto a mediana fica em R$ 1,995.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,640.71. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,612.35, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os controladores de entrada e saída em Minas Gerais recebem salários que, na maioria dos casos, podem ser considerados baixos no contexto brasileiro, já que estão abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a margem de crescimento é bastante notável, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, há espaço para melhorias substanciais na remuneração, proporcionando uma vida financeira mais confortável aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para controladores de entrada e saída em Minas Gerais tem mostrado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -19, uma redução de 124 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 105. Essa mudança reflete uma reversão no cenário de emprego, passando de um saldo positivo para um negativo, sinalizando desafios na geração de empregos para essa ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são variados. A emissão de vales-alimentação e vales-transporte lidera com 26 novas vagas. Logo atrás, com 22 contratações, está o setor de limpeza em prédios e domicílios. O comércio varejista de outros produtos e serviços de assistência social sem alojamento seguem com 9 vagas cada. Por fim, o transporte rodoviário de carga completa o top 5, com 7 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.