Conservador de via permanente (CBO 9911-05): Imagine que você é o responsável por manter as vias ferroviárias em perfeitas condições para que trens possam circular com segurança e eficiência. Essa é a missão dos conservadores de via permanente. Para exercer esta função, é necessário ter o ensino fundamental completo, embora a prática no local de trabalho seja crucial para o pleno desempenho. Os conservadores trabalham principalmente à noite, em equipes, e podem enfrentar condições desafiadoras, como trabalhar em locais subterrâneos ou em posições desconfortáveis por longos períodos. Apesar dos desafios, a sensação de manter as vias em perfeito estado é recompensadora.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 2,456 profissionais que atuam como Conservador de via permanente (trilhos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,576.59 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,485, enquanto a mediana fica em R$ 1,576.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,961.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,896.45, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos conservadores de via permanente em Minas Gerais oscila em torno do salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, evidenciada pela diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há espaço para progressão salarial com o aumento de experiência e habilidades. Essa possibilidade de crescimento pode ser um incentivo para quem busca estabilidade profissional na área.
O mercado de trabalho para conservadores de via permanente em Minas Gerais registrou um saldo de 332 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 170 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 502. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações está mais lento do que no ano passado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, principalmente, a construção de rodovias e ferrovias, que adicionou 319 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, com apenas 5 vagas, estão a fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias, seguidos pelo transporte ferroviário de carga, com o mesmo número de vagas. A construção de edifícios e terminais rodoviários e ferroviários completam a lista, com 4 e 1 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.