Chefe de cozinha (CBO 2711-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco de teatro, repleto de luzes piscando, fogo crepitando e uma sinfonia de aromas. No centro desse espetáculo está o chefe de cozinha, o diretor artístico que cria pratos, elabora cardápios e coordena a equipe. Para chegar ao topo, é necessário ter um ensino médio completo ou um curso superior de tecnologia, além de cursos de especialização que podem durar de 200 a 400 horas. A experiência é crucial, pois leva cerca de três a quatro anos para dominar o ofício. Esses profissionais trabalham em restaurantes, concessionárias de alimentação e até mesmo em residências, enfrentando horários diurnos e noturnos, muitas vezes irregulares, e supervisionando a equipe com maestria.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,833 profissionais que atuam como Chefe de cozinha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,457.53 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,900,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,457.53, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,075.98. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,000.00, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos chefes de cozinha em Minas Gerais oscila entre níveis que podem ser considerados baixos a moderados no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais ganhando menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades avançadas, há espaço para aumentos significativos na remuneração, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para chefs de cozinha em Minas Gerais tem apresentado um quadro menos otimista. Até julho de 2025, o saldo de contratações registra -166, representando uma redução de 41 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -125. Essa tendência indica que o número de desligamentos supera as contratações, refletindo possivelmente uma desaceleração na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de chefs de cozinha no estado são diversificados. O fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas lidera com quatro novas vagas. Em segundo lugar, a gestão de instalações de esportes e o treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial compartilham o terceiro lugar, com três e duas vagas, respectivamente. O setor de seleção e agenciamento de mão de obra também contribui com duas vagas, assim como atividades de associações de defesa de direitos sociais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.