Carvoeiro (CBO 6326-05): Imagine-se no coração de uma floresta, cercado por árvores majestosas e o aroma de madeira fresca. Agora, imagine transformar essa madeira em carvão, um processo que parece saído de um conto de fadas. Os carvoeiros são os magos desse ofício, construindo fornos, preparando-os para a carbonização e monitorando cuidadosamente todo o processo. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, os carvoeiros aprendem na prática, com a experiência sendo a melhor professora. Em cerca de um ano, eles dominam a arte de transformar lenha em carvão, trabalhando ao ar livre e enfrentando altas temperaturas e fumaça. Apesar das condições desafiadoras, a satisfação de ver o produto final é inegável.

• Preparam os fornos para a carbonização, verificando o abastecimento de lenha e as condições de funcionamento.
• Controlam a carbonização, conferindo os pegadores dos fornos e separando lenhas não carbonizadas do carvão.
• Constroem os fornos, garantindo que estejam em boas condições para a produção de carvão.
• Instruem trabalhadores sobre segurança no trabalho, promovendo um ambiente seguro para todos.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do carvão produzido.
• Supervisionam ocasionalmente, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores para resolver problemas.
• Desenvolvem habilidades práticas, aprendendo na prática e adaptando-se rapidamente às exigências do trabalho.

No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1.756 profissionais que atuam como Carvoeiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,602.11 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,458.43, enquanto a mediana fica em R$ 1,602.11, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,325.80, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,458.43 e R$ 2,000, a maioria dos carvoeiros em Minas Gerais (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os carvoeiros busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.