Carregador (armazém) (CBO 7832-10): Imagine um dia cheio de ação e movimento, onde você é o responsável por fazer a mágica acontecer nas áreas de carga e descarga. Como carregador, você é o herói que prepara, move e entrega mercadorias de navios, aeronaves, caminhões e vagões. Sem a necessidade de uma escolaridade específica, basta um pouco de prática para dominar o ofício. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, desde operar equipamentos de carga e descarga até reparar embalagens danificadas. Trabalha-se em ambientes variados, desde armazéns fechados até áreas ao ar livre, e pode-se lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das vezes em que o ruído e a temperatura podem ser intensos, a sensação de ver as mercadorias prontas para seguir viagem é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 12,857 profissionais que atuam como Carregador (armazém), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,719.30 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,523,00, enquanto a mediana fica em R$ 1,719.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,129.05. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,626.89, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos carregadores de armazém em Minas Gerais tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os carregadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para carregadores de armazém em Minas Gerais registrou um saldo de 994 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 110 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 1104. Essa diminuição sugere que, embora o setor continue a gerar empregos, o ritmo de crescimento está mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio atacadista especializado em produtos intermediários, com 177 novas vagas, seguido pelo transporte rodoviário de carga, que adicionou 138 postos de trabalho. Ainda na lista, a carga e descarga trouxe 89 oportunidades, enquanto o comércio atacadista de frutas, verduras e legumes somou 66 vagas. Por fim, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de alimentos, contribuiu com 53 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.