Professor de ensino superior na área de prática de ensino (CBO 2345-20): Imagine alguém que não só transmite conhecimento, mas também molda futuros educadores. Esses professores são os mestres dos mestres, dedicados à formação de profissionais da educação. Para entrar nessa nobre missão, é necessário ter um diploma de graduação, além de títulos de pós-graduação ou especialização na área. A experiência de pelo menos cinco anos é um requisito crucial, pois permite que esses educadores compartilhem suas valiosas lições aprendidas. Eles trabalham em universidades e institutos de pesquisa, em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando horários irregulares e situações desconfortáveis, mas sempre com o propósito de inspirar e preparar novas gerações de educadores.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Belo Horizonte (MG), foram levantados 1,428 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de prática de ensino, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,103.30 e uma carga horária de 25 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,228.75, enquanto a mediana fica em R$ 2,103.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,301.12. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,780.80, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
Os salários dos professores de ensino superior em Belo Horizonte variam bastante, com a maioria recebendo remunerações que podem ser consideradas baixas a confortáveis no contexto brasileiro. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional substancial. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os professores têm a oportunidade de alcançar remunerações mais altas e atrativas ao longo de suas carreiras.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de prática de ensino em Belo Horizonte (MG) registrou um saldo de 48 contratações até julho de 2025, uma redução significativa de 132 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 180. Essa diminuição reflete uma tendência de desaceleração nas contratações, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as oportunidades de emprego continuam a existir, embora em menor escala.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram, principalmente, atividades de apoio à educação, que não incluem caixas escolares, com um saldo de 61. Em segundo lugar, a educação superior, tanto na graduação quanto na pós-graduação, contribuiu com apenas 5 contratações, enquanto a graduação sozinha teve um saldo negativo de -18. Esses números mostram que, embora haja demanda, ela está concentrada em áreas específicas, como o apoio educacional, que se destaca como o principal empregador no momento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.