Motorista de ônibus urbano (CBO 7824-10): Imagine ser a alma da cidade, levando pessoas de um ponto a outro, sempre no horário certo. Essa é a vida de um motorista de ônibus urbano. Para entrar nesse mundo, você precisa ter uma carteira de habilitação, ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação de até 200 horas, que inclui mecânica e eletricidade de veículos. Depois de três ou quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar o tráfego caótico e os horários apertados. Trabalhar como motorista de ônibus é como dançar uma coreografia complexa, onde cada movimento precisa ser preciso e seguro. Além disso, você precisa lidar com a pressão de cumprir horários, estar em pé por longos períodos e, às vezes, enfrentar situações estressantes, como acidentes ou assaltos. Mas, no final do dia, há uma sensação única de ter feito parte da rotina de muitas pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Belo Horizonte (MG), foram levantados 4,620 profissionais que atuam como Motorista de ônibus urbano, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,892.91 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,029.51, enquanto a mediana fica em R$ 3,892.91, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,353.64. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,096.24, demonstrando uma variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos motoristas de ônibus urbanos em Belo Horizonte (MG) tende a ser vista como modesta, situando-se entre os salários baixos e aqueles que permitem uma melhor qualidade de vida no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e aumento salarial, incentivando os motoristas a buscar qualificações adicionais ou experiências que possam elevar seu rendimento.
O mercado de trabalho para motoristas de ônibus urbano em Belo Horizonte tem mostrado uma reviravolta impressionante. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 85, um salto de 218 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo estava negativo em -133. Essa transformação reflete uma clara melhoria na demanda por esses profissionais, sinalizando um momento positivo para quem busca oportunidades nesse setor.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, principalmente, aqueles ligados à infraestrutura. A construção de rodovias e ferrovias lidera com 54 novas vagas. Em segundo lugar, a construção de barragens e represas para geração de energia elétrica trouxe 19 novas oportunidades. Outros setores como obras de terraplenagem, serviços combinados para apoio a edifícios e locação de automóveis sem condutor também contribuíram, com 10, 8 e 7 vagas, respectivamente. Esses dados revelam que a expansão da infraestrutura urbana e rural está sendo um dos principais motores para a criação de empregos nessa ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.