Auxiliar de pessoal (CBO 4110-30): Imagine uma roda gigante, onde cada pessoa tem um papel crucial para que ela gire harmoniosamente. Os auxiliares de pessoal são como os engenheiros invisíveis que garantem que todas as peças estejam no lugar certo. Com um ensino médio completo, um curso básico de qualificação de até 200 horas e de um a dois anos de experiência, eles são a ponte entre os departamentos de recursos humanos, administração, finanças e logística. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, e embora a categoria de "auxiliares" esteja em processo de extinção em alguns setores, ainda há muito trabalho para ser feito, especialmente na concessão de microcrédito a microempresários, onde a interação com a comunidade é fundamental.

• Atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços.
• Tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos.
• Prospectam clientes nas comunidades, atuando junto às comunidades em ambientes abertos.
• Concedem microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências.
• Organizam e arquivam documentos, mantendo registros atualizados e organizados.
• Realizam tarefas administrativas, como emissão de relatórios e controle de estoque.
• Colaboram com a equipe, mantendo a comunicação e a cooperação para garantir a eficiência dos processos.

Em Belo Horizonte (MG), foram levantados 2,338 profissionais que atuam como Auxiliar de pessoal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,300 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 2,300, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,887.25. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,129.45, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de um Auxiliar de pessoal em Belo Horizonte (MG) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos salários situados abaixo de R$ 3,000.00, o que pode levar à insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem busca oportunidades de desenvolvimento na carreira.