Agente de combate às endemias (CBO 5151-40): Esses heróis anônimos da saúde pública são os verdadeiros guerreiros contra doenças que ameaçam comunidades inteiras. Com uma formação que inclui o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles se tornam especialistas em prevenção e combate a endemias. Suas jornadas são variadas, indo desde visitas domiciliares até a participação em grandes campanhas preventivas. Trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e até mesmo acidentes com materiais cortantes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Belo Horizonte (MG), foram levantados 1.372 profissionais que atuam como Agente de combate às endemias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,035.20 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,767.41, enquanto a mediana fica em R$ 4,035.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,338.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,843.23, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos Agentes de combate às endemias em Belo Horizonte (MG) é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 5,000.00 é vista como insatisfatória. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente limitada. Essa variação sugere que, com o tempo e dedicação, os agentes podem aspirar a remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.