Auxiliar nos serviços de alimentação (CBO 5135-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco onde cada prato é uma peça de teatro. Os auxiliares nos serviços de alimentação são os figurinistas desse espetáculo gastronômico, garantindo que tudo esteja em ordem antes que o ator principal – o chef – entre em cena. Para entrar nesse mundo de temperos e panelas, é necessário ter um ensino fundamental e passar por cursos básicos de profissionalização que variam entre 200 e 400 horas. Esses profissionais trabalham em restaurantes e empresas de alimentação, muitas vezes sob pressão e em horários que podem ser tanto diurnos quanto noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das posições desconfortáveis, a recompensa é ver pratos saindo perfeitamente montados e clientes satisfeitos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 53,175 profissionais que atuam como Auxiliar nos serviços de alimentação, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,580 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,470.34, enquanto a mediana fica em R$ 1,580, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,690.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,070.55, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,470.34 e R$ 1,690.81, a maioria dos auxiliares nos serviços de alimentação em Minas Gerais ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, oferecendo aos trabalhadores a oportunidade de melhorar suas condições financeiras à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para auxiliares nos serviços de alimentação em Minas Gerais registrou um saldo de 3.083 contratações até julho de 2025, uma redução de 121 em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o número ainda é bastante expressivo, mostrando que o setor de alimentação continua a ser um importante gerador de empregos na região.
Os restaurantes e similares são os grandes responsáveis por essa dinâmica, com 885 novas contratações. Logo atrás, o fornecimento de alimentos preparados para empresas contribuiu com 334 vagas. O comércio varejista de produtos alimentícios, especialmente supermercados, adicionou 237 postos de trabalho. Lanchonetes, casas de chá e similares também se destacaram, com 219 novas contratações. Por fim, o fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar completou o top 5, com 126 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.