Apontador de mão-de-obra (CBO 4142-05): Imagine um campo de batalha onde cada soldado tem uma função específica e precisa estar no lugar certo na hora certa. Agora, substitua "soldado" por "funcionário" e você terá uma ideia do que é ser um apontador de mão-de-obra. Esses profissionais são os mestres da logística humana, garantindo que cada peça do quebra-cabeça esteja no lugar certo para que a máquina da produção funcione sem problemas. Para entrar nesse mundo, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo e, em alguns casos, um curso profissionalizante de até 200 horas. Após um ano de experiência, os apontadores dominam o ofício e podem até acumular outras funções. Eles trabalham em turnos, muitas vezes em ambientes abertos ou fechados, enfrentando condições variadas, desde altas temperaturas até ruídos intensos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1.576 profissionais que atuam como Apontador de mão-de-obra, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,008.70 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,731.36, enquanto a mediana fica em R$ 2,008.70, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,541.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,263.47, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos apontadores de mão-de-obra em Minas Gerais tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para apontadores de mão-de-obra em Minas Gerais tem enfrentado um revés significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -20, uma redução de 152 em comparação com os 132 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa queda reflete uma reversão no cenário laboral, sinalizando desafios para a ocupação no estado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são o transporte ferroviário de carga, com 14 novos postos, seguido pelos serviços de engenharia, que adicionaram 12 vagas. A construção de barragens e represas para geração de energia elétrica também se destaca, com 7 novas oportunidades. Além disso, o cultivo de outras plantas de lavoura temporária e a administração de obras completam o top cinco, ambas com 6 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.