Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 11,961 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,133.92 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,478.23, enquanto a mediana fica em R$ 3,133.92, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,882.66. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,557, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos tratoristas agrícolas em Mato Grosso, que oscila entre R$ 2,478.23 e R$ 3,882.66, encontra-se na faixa de salários baixos a moderados no contexto brasileiro. Embora essa remuneração possa não ser vista como alta, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e aumento salarial. Portanto, para aqueles que estão dispostos a investir em habilidades e experiência, a perspectiva de melhorar a remuneração é bastante promissora.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de tratoristas agrícolas em Mato Grosso saltou de 154 para 1144, uma impressionante melhoria de 990 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa expansão reflete um boom na demanda por mão de obra especializada no setor agrícola, especialmente em atividades que requerem operação de maquinário pesado.
Na esteira dessa expansão, o cultivo de cana-de-açúcar lidera o ranking dos setores que mais contrataram, com 370 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de algodão herbáceo adicionou 199 postos de trabalho, seguido pelas atividades de apoio à agricultura, que trouxeram 188 novas oportunidades. O cultivo de soja também contribuiu significativamente, com 142 contratações, enquanto a produção de sementes certificadas de forrageiras completou o top 5, com 48 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.