Trabalhador agropecuário em geral (CBO 6210-05): Imagine uma vida ao ar livre, cercado por natureza e animais, onde cada dia traz novos desafios e recompensas. Esses profissionais são verdadeiros camaleões da terra, capazes de lidar tanto com o plantio e a colheita quanto com o cuidado de animais de pecuária. Com apenas o ensino fundamental completo, eles aprendem rapidamente as habilidades necessárias no próprio campo, tornando-se especialistas em pouco tempo. O trabalho é realizado ao ar livre, em equipe, com supervisão ocasional, e pode incluir exposição a condições climáticas extremas e materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a satisfação de ver o fruto do seu trabalho crescer e prosperar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 15,639 profissionais que atuam como Trabalhador agropecuário em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,235.87 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,758.31, enquanto a mediana fica em R$ 2,235.87, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,790.18. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,883.80, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,758.31 e R$ 2,790.18, a maioria dos trabalhadores agropecuários em Mato Grosso ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para trabalhadores agropecuários em Mato Grosso tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 861, representando um aumento de 327 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 534. Essa expansão reflete uma demanda crescente por mão de obra no setor agropecuário do estado.
Na esteira desse crescimento, o cultivo de soja lidera as contratações, com 387 novos postos de trabalho. Logo atrás, a criação de bovinos para corte adicionou 184 vagas. O cultivo de milho também contribuiu significativamente, com 66 novas oportunidades. Menores, mas ainda relevantes, são os setores de armazéns gerais e produção de sementes certificadas de forrageiras, que juntos somaram 61 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.