Técnico de garantia da qualidade (CBO 3912-10): Imagine um super-herói dos processos produtivos, garantindo que cada produto ou serviço saia perfeito da linha de produção. Esses profissionais são os vigilantes da qualidade, inspecionando desde o recebimento de insumos até a liberação final dos produtos. Para se tornar um destes heróis, você precisa de um diploma do ensino médio e um curso de qualificação que varia de 200 a 400 horas. Com um ou dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de ambientes industriais, comerciais ou de serviços, onde a segurança e a qualidade são primordiais. Prepare-se para trabalhos em turnos, rodízios e até mesmo em condições menos confortáveis, mas saiba que cada produto aprovado é uma vitória pessoal.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 1,312 profissionais que atuam como Técnico de garantia da qualidade, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,120.58 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,329.80, enquanto a mediana fica em R$ 3,120.58, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,264.59. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,929.15, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de garantia da qualidade no Mato Grosso (Estado) tende a ser vista como modesta, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável no Brasil. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para aqueles que buscam avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias significativas na remuneração ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para técnicos de garantia da qualidade em Mato Grosso tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 32, representando uma queda de 39 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 71. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento na área vem se desacelerando, embora ainda haja oportunidades de emprego.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados. A fabricação de álcool lidera com 16 novos postos de trabalho. Logo atrás, o frigorífico - abate de bovinos - adicionou 15 vagas. A construção de rodovias e ferrovias também está em alta, com 9 novas oportunidades. O comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários novos trouxe 8 novas vagas, enquanto o cultivo de algodão herbáceo completou o top 5 com 6 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.