Servente de obras (CBO 7170-20): Imagine que você é a peça-chave que faz toda a diferença na construção de um novo edifício ou casa. Como servente de obras, você é quem prepara o terreno, demole estruturas antigas e faz a massa de concreto. Com uma formação que varia entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental e um curso básico de formação profissional de até 200 horas, você está pronto para enfrentar o desafio. Em menos de um ano, você já estará dominando todas as tarefas. Trabalha ao ar livre, geralmente durante o dia, e pode passar longos períodos em posições desconfortáveis, além de lidar com poeira e sol intenso. Mas, no final do dia, ver o progresso da obra é recompensador!
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 16,199 profissionais que atuam como Servente de obras, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,713 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,654.4, enquanto a mediana fica em R$ 1,713, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,900. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,674.5, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos serventes de obras no Mato Grosso (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa de crescimento, especialmente entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há espaço para progressão salarial. Essa possibilidade de aumento pode ser encorajadora para quem busca estabilidade financeira no longo prazo.
O mercado de trabalho para serventes de obras em Mato Grosso tem mostrado sinais de estabilidade. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 3534, um aumento de apenas 2 em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora o crescimento seja modesto, isso sugere que o setor mantém um ritmo constante de contratações, refletindo a demanda contínua por mão de obra na construção civil.
Na análise dos setores que mais têm gerado empregos, a construção de edifícios lidera com 1161 novas vagas. Logo atrás, a construção de rodovias e ferrovias adicionou 824 postos de trabalho. Obras de alvenaria também contribuíram significativamente, com 395 contratações. Menos expressivos, mas ainda relevantes, estão a fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, com 155 vagas, e serviços de engenharia, que adicionaram 99 oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.