Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 7,358 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,674.77 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,244.17, enquanto a mediana fica em R$ 2,674.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,100. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,307.62, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas fixas no Mato Grosso, que oscila entre R$ 2,244.17 e R$ 3,100, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto nacional, onde a satisfação tende a ser menor. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os operadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores de máquinas fixas em Mato Grosso somou 1.693, um aumento de 42 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1.651. Essa pequena, mas consistente, melhoria sugere que o estado está mantendo um ritmo positivo de contratações, embora o crescimento seja modesto.
Os setores agrícolas lideram as contratações, com destaque para o cultivo de soja, que adicionou 496 novos postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de algodão herbáceo contribuiu com 409 vagas, seguido pela preparação e fiação de fibras de algodão, com 399 novas oportunidades. As atividades de pós-colheita e o comércio atacadista de algodão completam o top 5, com 171 e 137 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.