Operador de colheitadeira (CBO 6410-05): Imagine estar sentado em uma máquina gigantesca, cortando toneladas de grãos em questão de minutos. Essa é a vida de um operador de colheitadeira! Apesar de parecer algo complexo, a formação para esta ocupação é relativamente simples, com a maioria dos profissionais tendo apenas o ensino fundamental. No entanto, a prática é a chave para dominar a arte de operar essas máquinas colossais, geralmente após um a dois anos de experiência. O trabalho é realizado em turnos, tanto de dia quanto à noite, e os operadores devem estar preparados para lidar com ambientes potencialmente tóxicos e altos níveis de ruído. Mas, apesar desses desafios, há uma grande satisfação em ver o campo transformado em alimentos para o mundo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 2,051 profissionais que atuam como Operador de colheitadeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,685.50 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,893.90, enquanto a mediana fica em R$ 3,685.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,640.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,899.58, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,893.90 e R$ 4,640.79, a maioria dos operadores de colheitadeira em Mato Grosso (Estado) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a margem de crescimento é bastante notável, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso sugere que, com dedicação e experiência, há oportunidades claras de melhorar a remuneração, proporcionando uma vida financeira mais confortável aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para operadores de colheitadeira em Mato Grosso tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 162, um salto de 159 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era apenas 3. Esses números refletem uma expansão notável na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para essa onda de contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de soja, com 60 novas vagas. Logo atrás vem o cultivo de cana-de-açúcar, com 43 novas oportunidades. O serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita também está em alta, com 28 novas vagas. Além disso, o transporte rodoviário de carga e o cultivo de arroz completam o top 5, com 23 e 9 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.