Mestre (construção civil) (CBO 7102-05): Imagine que você está construindo um castelo de areia, mas em vez de areia, estamos falando de concreto, aço e pedra. Essa é a vida de um mestre da construção civil. Esses profissionais supervisionam equipes de trabalhadores que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias. Para chegar ao topo, é necessário ter um ensino técnico de nível médio e pelo menos três anos de experiência. As condições de trabalho podem ser desafiadoras, com exposição a ruídos intensos, poeira e radiação solar, além de trabalhar sob pressão. Mas, no final do dia, ver um edifício erguido do chão é uma recompensa única.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 2,164 profissionais que atuam como Mestre (construção civil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,638.95 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,816.88, enquanto a mediana fica em R$ 3,638.95, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,135.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,950, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos mestres em construção civil no Mato Grosso (Estado) tende a ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 5,000.00. No entanto, a margem de crescimento é bastante notável, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos substanciais na remuneração, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para mestres de construção civil em Mato Grosso registrou um saldo de 39 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 82 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 121. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento na contratação de mestres de construção civil tem se desacelerado, refletindo possivelmente mudanças na demanda do setor de construção.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são, em primeiro lugar, a construção de rodovias e ferrovias, com 46 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a incorporação de empreendimentos imobiliários adicionou 16 vagas. As obras de alvenaria e outras obras de engenharia civil vieram logo atrás, com 7 e 6 vagas, respectivamente. Por fim, o comércio varejista de materiais de construção em geral completou o top 5, com 5 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.