Escriturário de banco (CBO 4132-25): Imagine que você é a ponte entre o cliente e o mundo financeiro complexo de um banco. Essa é a vida de um escriturário de banco, que não só ajuda os clientes a navegar pelas águas turbulentas dos serviços bancários, mas também cuida da logística interna, como a administração de malotes e a compensação de documentos. Para entrar nesse universo, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo, além de passar por um treinamento de aproximadamente 200 horas. Geralmente, após um a dois anos de prática, o escriturário se torna um verdadeiro especialista. As condições de trabalho são bastante estáveis, com horários diurnos e ambiente fechado, embora possam haver momentos de estresse, especialmente quando se trata de compensação de documentos, que pode exigir horários irregulares.

• Realiza operações de caixa, como saques e depósitos, garantindo a precisão e a segurança dos valores.
• Fornecer documentos aos clientes, explicando claramente os serviços e produtos oferecidos pelo banco.
• Administra fluxo de malotes, garantindo que todos os documentos sejam entregues e processados a tempo.
• Compensa documentos, verificando e processando pagamentos e transferências.
• Estabelece comunicação com os clientes, prestando informações sobre os serviços bancários e resolvendo dúvidas.
• Apoia as atividades da agência, auxiliando nas diversas tarefas administrativas e operacionais.
• Controla documentação de arquivos, mantendo registros precisos e atualizados de todas as transações.

No Mato Grosso (Estado), foram levantados 2,746 profissionais que atuam como Escriturário de banco, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,864.99 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,303.44, enquanto a mediana fica em R$ 8,864.99, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,678. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,712.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um Escriturário de banco em Mato Grosso (Estado) é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se acima da faixa de salários considerados confortáveis. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais aumentem seus rendimentos ao longo do tempo. Essa possibilidade de progressão salarial é um aspecto positivo para quem busca estabilidade financeira e desenvolvimento na carreira.